sábado, 26 de janeiro de 2013

Poema 4: O voo do infinito.

Como uma criança sem o dose,
me vejo perdida vagando na calada da noite.
Olho para todos os lados e não vejo nada.
Não sei oque procuro, só sei que preciso encontrar.
Não sei como e pouco ainda por onde começar.
Só sei que preciso achar.
Minha alma perdida.
Minhas asas arrancadas
como ervas daninhas num jardim qualquer.
Como um pássaro engaiolado, 
procuro por minha liberdade desesperada.
Mas minhas asas arrancadas não estão lá,
não posso voar.
Procuro desesperada sem achar. 
Agora vejo correntes em meus pés.
Correntes das quais não consigo me soltar.
Preciso ser forte.
Preciso caminhar até o vale do desconhecido,
para enfim a liberdade encontrar.
E minhas asas douradas recuperar 
e das correntes me libertar, 
para mais um voo eterno e feliz enfim dar, 
em busca do infinito da minha alma. 
                              Por: Carollini Gimenes 



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